De Juazeiro-BA a colega do Imperador: Nixon dá o primeiro grande passo
quarta-feira, agosto 29, 2012
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juninho chorrocho
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Nixon recebe marcação de González (laranja) no treino (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com |
Num dia, camisa sem número e muito menos nome nas costas. No outro, uniforme personalizado e convocação para uma viagem com o time principal do Flamengo. Não foi de uma hora para outra que Nixon conseguiu realizar o sonho dele. E talvez por isso tenha sido tão emocionante receber a boa notícia. Nesta terça-feira, o atacante de 20 anos olhou a relação de jogadores que o técnico Dorival Júnior decidiu levar para a partida contra o Sport, quinta-feira, e ele estava lá: Nixon Darlanio Reis Cardoso.
- É muita felicidade. Não tenho nem como descrever a emoção desse momento. Agradeço a Deus acima de tudo. É algo que eu estava esperando há muito tempo, já vinha trabalhando nos juniores e agora tive a chance com o Dorival. Estou treinando há duas semanas no profissional. Quando vi a relação, caramba... Liguei para a minha família em Juazeiro, na Bahia, está todo mundo feliz. Comemorei com os companheiros, que me receberam muito bem. Aos poucos estou ficando à vontade.
À vontade até ao lado do Imperador. A chegada de Nixon ao time profissional coincide com o retorno de Adriano ao clube. Há uma semana ele convive com o camisa 10 rubro-negro, o atacante de mais sucesso revelado pelo clube nos últimos anos.
- É muito legal e importante ter um cara como ele do nosso lado, de nível internacional e bastante conhecido. Ele é uma pessoa bem simples, trata todo mundo bem, fala com todo mundo. Cada um busca seu espaço, no tempo certo a oportunidade vem para cada um. Assim como ele fez a história dele, a minha vai acontecer. Não sei se vai ser rápido, se vai demorar. Ele é uma grande pessoa, você pode tirar frutos das coisas boas que ele fez, pelo talento que ele tem. Acho importante pegar algo bom dele e trazer para mim. Não só ele, mas muitas pessoas que têm talento, um dom extraordinário. Procuro fazer a minha parte. Cada um vai ser lembrado de uma forma.
Nixon começou no Porto, de Caruaru, e teve a oportunidade de chegar ao Rubro-Negro por intermédio da torcida Fla-Sertão, que agora virou Fla-Juazeiro. Demorou para aparecer. Ficou cinco meses sem jogar porque ainda estava federado pelo ex-clube, sofreu uma lesão no púbis e fraturou o nariz. Só no fim do primeiro turno do Carioca de juniores de 2011 a situação começou a melhorar.
- Foi muita dificuldade. Tive as primeiras chances no Carioca e fiz 18 gols em 14 jogos. Terminei a temporada como artilheiro do time com 32 gols. Esse ano fui artilheiro do Carioca junto com o Mattheus (também promovido ao time profissional), com 21 gols. As coisas começaram a acontecer e a dar certo.
- É muita felicidade. Não tenho nem como descrever a emoção desse momento. Agradeço a Deus acima de tudo. É algo que eu estava esperando há muito tempo, já vinha trabalhando nos juniores e agora tive a chance com o Dorival. Estou treinando há duas semanas no profissional. Quando vi a relação, caramba... Liguei para a minha família em Juazeiro, na Bahia, está todo mundo feliz. Comemorei com os companheiros, que me receberam muito bem. Aos poucos estou ficando à vontade.
À vontade até ao lado do Imperador. A chegada de Nixon ao time profissional coincide com o retorno de Adriano ao clube. Há uma semana ele convive com o camisa 10 rubro-negro, o atacante de mais sucesso revelado pelo clube nos últimos anos.
- É muito legal e importante ter um cara como ele do nosso lado, de nível internacional e bastante conhecido. Ele é uma pessoa bem simples, trata todo mundo bem, fala com todo mundo. Cada um busca seu espaço, no tempo certo a oportunidade vem para cada um. Assim como ele fez a história dele, a minha vai acontecer. Não sei se vai ser rápido, se vai demorar. Ele é uma grande pessoa, você pode tirar frutos das coisas boas que ele fez, pelo talento que ele tem. Acho importante pegar algo bom dele e trazer para mim. Não só ele, mas muitas pessoas que têm talento, um dom extraordinário. Procuro fazer a minha parte. Cada um vai ser lembrado de uma forma.
Nixon começou no Porto, de Caruaru, e teve a oportunidade de chegar ao Rubro-Negro por intermédio da torcida Fla-Sertão, que agora virou Fla-Juazeiro. Demorou para aparecer. Ficou cinco meses sem jogar porque ainda estava federado pelo ex-clube, sofreu uma lesão no púbis e fraturou o nariz. Só no fim do primeiro turno do Carioca de juniores de 2011 a situação começou a melhorar.
- Foi muita dificuldade. Tive as primeiras chances no Carioca e fiz 18 gols em 14 jogos. Terminei a temporada como artilheiro do time com 32 gols. Esse ano fui artilheiro do Carioca junto com o Mattheus (também promovido ao time profissional), com 21 gols. As coisas começaram a acontecer e a dar certo.
Na base, o atacante, de 1,76m, mudou de posição. O técnico Paulo Henrique passou a escalá-lo como centroavante. Antes, jogava pelas pontas, como fazem Negueba e Thomás no time de Dorival atualmente.
- Eu me acostumei com a nova posição, com o modo de jogar. Meu pai foi centroavante. Minha velocidade ajuda também. Vou jogar onde o professor Dorival me colocar. Conversei com ele, ele sempre fala que gosta de empenho, independentemente de ser jovem ou não. Gosta de intensidade. É isso que eu procuro mostrar, além do talento que cada uma tem. Ele é um técnico que cobra para o bem, para ver a melhora de cada um, incentiva.
Nixon tem inspiração para balançar as redes desde muito cedo, na própria casa. Seu pai, também chamado Nixon, jogou no Bahia, mas terminou a carreira de forma precoce por causa de problemas físicos.
- A cidade deve estar toda feliz. Meu pai é bem conhecido lá em Juazeiro. Como ele não prosseguiu, colocam essa expectativa em mim. Eu acho muito legal. A cidade não é muito grande, mas também não é pequena, tem 300 mil habitantes. O sonho do meu pai é ver o filho tendo a oportunidade de viver isso. Não vejo como pressão, fico bem tranquilo.
O jogador mora sozinho no Rio. Recentemente, mudou-se de Vargem Grande para Curicica, bairros da Zona Oeste. Está ansioso para trazer a mãe Maria de Fátima e a avó Anisia para conhecerem a cidade.
- Geralmente vou a Juazeiro uma vez por ano, nas férias de dezembro. Pretendo trazer a minha mãe em breve e a minha avó também, que ajudou a me criar.
- Eu me acostumei com a nova posição, com o modo de jogar. Meu pai foi centroavante. Minha velocidade ajuda também. Vou jogar onde o professor Dorival me colocar. Conversei com ele, ele sempre fala que gosta de empenho, independentemente de ser jovem ou não. Gosta de intensidade. É isso que eu procuro mostrar, além do talento que cada uma tem. Ele é um técnico que cobra para o bem, para ver a melhora de cada um, incentiva.
Nixon tem inspiração para balançar as redes desde muito cedo, na própria casa. Seu pai, também chamado Nixon, jogou no Bahia, mas terminou a carreira de forma precoce por causa de problemas físicos.
- A cidade deve estar toda feliz. Meu pai é bem conhecido lá em Juazeiro. Como ele não prosseguiu, colocam essa expectativa em mim. Eu acho muito legal. A cidade não é muito grande, mas também não é pequena, tem 300 mil habitantes. O sonho do meu pai é ver o filho tendo a oportunidade de viver isso. Não vejo como pressão, fico bem tranquilo.
O jogador mora sozinho no Rio. Recentemente, mudou-se de Vargem Grande para Curicica, bairros da Zona Oeste. Está ansioso para trazer a mãe Maria de Fátima e a avó Anisia para conhecerem a cidade.
- Geralmente vou a Juazeiro uma vez por ano, nas férias de dezembro. Pretendo trazer a minha mãe em breve e a minha avó também, que ajudou a me criar.
A chance de estrear como profissional do Flamengo pode ser nesta quinta-feira. A partida contra o Sport, pela 20ª rodada do Brasileirão, será às 21h (de Brasília), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
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