Relatório da Fifa revela que 84 atletas morreram por problemas cardíacos nos últimos 5 anos

Antonio Puerta, jogador do Sevilla, morreu após passar mal
em partida contra o Getafe
A Comissão Médica da Fifa informou nesta quinta-feira que 84 jogadores morreram em decorrência de problemas cardíacos nos últimos cinco anos. Os dados foram compilados junto a 129 das 208 federações filiadas à entidade máxima do futebol e servirá como base para um plano de prevenção de futuros incidentes.

“Este é um ponto de partida. Agora todos os membros associados registrarão este tipo de incidentes e nos informarão para que possamos analisar quais são as patologias por trás das mortes”, disse Jiri Dvorak, chefe médico da Fifa.
Marasoni é retirado de maca
Um dos principais problemas relacionado às mortes no futebol está relacionado com a ausência de desfibriladores em 45% dos jogos profissionais disputados. Em caso de treinamentos, o número sobe para 72%.

“Ter um desfibrilados em casa campo é questão de vida ou morte”, ressaltou o presidente da Comissão Médica da Fifa, Michel D’Hooghe, que pedirá ao Comitê Executivo da entidade que a presença do equipamento seja obrigatória em todos os locais de jogos.

O caso recente caso de Fabrice Muamba, meio-campista do Bolton Wanderers, que sofreu uma parada cardíaca durante jogo da Copa da Inglaterra, foi citado pelos médicos como exemplo da necessidade do uso dos desfibriladores.

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